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Mostrando postagens de janeiro, 2023

A ADVENTISTA E SUA AMIGA

  Se tem coisa que mais incomoda em um sábado de manhã é aquelas carolas que vem pregar logo cedo na porta da casa da gente, isso não é diferente onde moro, em São Paulo, zona leste. Próximo de casa tem uma congregação de adventistas e vira e mexe eles aparecem aporrinhando logo cedo tentando me converter. Meu nome é Alfredo, tenho 27 anos e pratico natação há muito tempo por esporte mesmo, com isso posso me considerar um cara com um corpo bem modelado, costas largas e fí­sico bem cuidado. Não que seja um cara vaidoso, mas gosto de me ver no espelho e as gatinhas curtem meu visual.  Mas voltando para o fato relatado acima, era um sábado por volta das 09hs, eu acabara de tomar um banho demorado depois de uma noitada daquelas no dia anterior, estava saindo do chuveiro quando a campainha toca, coloquei um short que estava no banheiro, sem cueca mesmo, e sai correndo para ver quem era. Cheguei à porta e abri, vi no portão da casa duas moças, não tinham mais de 25 anos as duas, uma loira al

AS TESTEMUNHAS

  Sabadão, céu limpo, sol forte, manhã de primavera. Até parece cenário de filme romântico, mas não. Era apenas mais uma manhã de sábado, como todas as outras. Estava eu ao computador verificando e-mails, novidades e já estava partindo para os sites mais quentes. Estava já na metade de um ví­deo muito bom, até que, de repente algumas batidas no meu portão. Toco a barra de espaço para pausar o bom ví­deo que estava vendo. Olho de longe e estrategicamente na tentativa de identificar os possí­veis solicitantes. Todos sabemos quantas e quantas pessoas vêm bater na porta tentando ganhar a vida ou alguma ajuda. Neste caso, como pude perceber, se tratava de duas mulheres. Explicando a constatação: meu portão possui uma forma invertida. Em vez da parte de visualização ser em cima, ela fica embaixo, de modos que vejo os pés das pessoas que ali se encontram. Pelos calçados utilizados, eram femininos. Meio sem querer fui ver do que se tratava, embora até suspeitasse: testemunhas de jeová. Abri o

CONFISSÕES DE IRENE

  Essa é uma estória que aconteceu antes dos fatos relatos nos contos anteriores onde aparece a nossa relação com a Chel. Foi um momento revelador, especial. Há muito eu tentava, queria, uma relação anal com Irene, mas ela sempre fugia, dava uma desculpa ou se mostrava indignada com o convite. - Não Júlio, tudo menos isso. Acho feio fazer essas coisas. Outras vezes ela se saia com nova desculpa. - É pecado, tá na Bí­blia, chamavam de sodomitas. - Mas que tem você não vê nos filmes? Não gosta? Irene adorava filmes eróticos e na época não entendia muito bem porque que a filha é quem alugava os filmes e não ela. - Assisto, mas o que me dá prazer é uma relação normal, além disso é doloroso. - Como é que sabe? - Eu sei, todo mundo sabe. Terminava a conversa sempre com um olhar de brava, de quem achava insuportável falar do assunto. Ficava na minha um pouco frustrado, mas ainda comendo a vizinha. Até que um sábado fui visitá-la sem que ela esperasse. Estavam todos fora, nas duas casas. Bati